Nos primeiros anos de escola,
poesia era
métrica
Para extrair
o sumo poético,
só espremendo
as letras
no rigor do
limite das sílabas
O rumo era a rima
a rima era o remo
nas mãos do poeta canoeiro
Hoje,
poetizar ainda é pescar
palavras no oceano
Mas,
agora,
é com
o verso branco
que a gente brinca
de ser poeta.
De vez em quando,
a frase sai cheia de cores
Sem a obrigatoriedade
da rima,
ela chega quando quer,
acha logo o seu par
e o chama pra dançar
e é assim que,
mesmo
sem ter quatro versos,
qualquer estrofe
pode ser chamada
de quadrilha.
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