sábado, 4 de julho de 2009

Cores do poema

Nos primeiros anos de escola,
poesia era
métrica

Para extrair
o sumo poético,
só espremendo
as letras
no rigor do
limite das sílabas

O rumo era a rima
a rima era o remo
nas mãos do poeta canoeiro

Hoje,
poetizar ainda é pescar
palavras no oceano

Mas,
agora,
é com
o verso branco
que a gente brinca
de ser poeta.

De vez em quando,
a frase sai cheia de cores

Sem a obrigatoriedade
da rima,
ela chega quando quer,
acha logo o seu par
e o chama pra dançar

e é assim que,
mesmo
sem ter quatro versos,
qualquer estrofe
pode ser chamada
de quadrilha.

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Quem sou eu

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Na rádio, sou o narrador de futebol, Carlos Augusto. Na TV, sou o repórter e apresentador Carlos Albuquerque. Aqui, neste blog, pretendo resolver essa "crise de identidade" e juntar os dois "Carlos"! Mas, no fundo, sou aprendiz, eternamente aprendiz! Sou filho da terra, de todas as terras que formam o planeta, de todas as substâncias que formam o universo. Sou irmão de todos os seres. Sou o pai da Luíza.