As lembranças
nascem
e morrem
do nada.
Mas nisso,
não há
nenhum mistério.
Lembranças nascem
e morrem
para legitimar
o duplo papel
da memória:
ser berçário
e cemitério.
Este é um blog teste. Com a pretensão de abrigar textos, poemas, crônicas...
As lembranças
nascem
e morrem
do nada.
Mas nisso,
não há
nenhum mistério.
Lembranças nascem
e morrem
para legitimar
o duplo papel
da memória:
ser berçário
e cemitério.
Olhou para o rio
fez cara de paisagem
Viu a estrada
pensou na viagem
Avistou a montanha
e o deserto em dupla miragem
Foi quando sorriu para a estrada
voltou para o rio
e se assentou à margem
No meio dos debates
do mundo,
ele se viu que de tudo
sabia quase nada
Disse: sou um sapo de fora,
eu acho.
E perguntou:
- co-acha?