segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dia do goleiro

No pedaço, onde eles ficam,
na pequena área,
dizem:
nem nasce grama.

Ou se nasce,
não sobrevive
por muito tempo.

Também dizem:
pior escolha
do que a posição de
goleiro,
só a de árbitro.

O goleiro é
a antítese do momento
mais importante do
futebol.

O goleiro existe
para impedir
esse instante mágico,
em que os corações
dos torcedores disparam.

O goleiro só veio ao
mundo,
com uma missão:
impedir o gol.

Mas, há goleiros
que se esmeram tanto
que fazem parecer um gol
a defesa espetacular de um gol.

E acabam tendo o nome gritado
no estádio,
honraria geralmente
reservada aos artilheiros.

Há goleiros que voam,
"fazem pontes",
esticam-se,
"vão ao terceiro andar",
"mergulham" no pé do atacante.

Há goleiros que
se transformam em
"muralhas" instransponíveis,
"fecham" gol,
são"paredes".

Entre os maiores goleiros
que vi jogar estão
Taffarel,
Dida,
Raul,
João Leite,
Júlio César.

Entre os que não vi
jogar,
há aqueles que são
lembrados por quem viu:

Manga,
Gilmar,
Ortiz,

Juvenal
e
Rodolfo Brandão,
que brilharam no
Democrata de Governador Valadares

e Sílvio,
que hoje,
dedica-se a treinar
os goleiros da Pantera.

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Quem sou eu

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Na rádio, sou o narrador de futebol, Carlos Augusto. Na TV, sou o repórter e apresentador Carlos Albuquerque. Aqui, neste blog, pretendo resolver essa "crise de identidade" e juntar os dois "Carlos"! Mas, no fundo, sou aprendiz, eternamente aprendiz! Sou filho da terra, de todas as terras que formam o planeta, de todas as substâncias que formam o universo. Sou irmão de todos os seres. Sou o pai da Luíza.