quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As listas e "A lista de Schindler"

Com dezessete anos de atraso (o filme é de 1993), acabo de assistir "A lista de Schindler". Dizer que é uma obra-prima, assinada por Steven Spielberg, é mero lugar comum. Durante as 3 horas e 17 minutos de exibição, o que se vê é um desfile de imagens primorosas (até nas cenas mais chocantes, de execução de judeus pelos nazistas, percebe-se o cuidado para se evitar a vulgarização e a redundância), atuações marcantes, diálogos consistentes e aula dupla: de cinema e de história da humanidade. Inesquecível a cena em que Schindler, em vez de se vangloriar de ter salvado 1.100 judeus do holocausto, chora por ter chegado à conclusão de que poderia ter salvado alguns outros, com um pouco mais de esforço. Impossível assistir sem se emocionar. Não deixou de ser tocante a cena final, em que sobreviventes do holocausto, parte dos 1.100 da lista, vão ao túmulo de Schindler e depositam, cada um, uma pedra como homenagem. Alguns vão acompanhados dos atores que os representaram no filme. E já que de vez em quando, aparecem listas de melhores filmes, aproveito para colocar "A Lista de Schindler" na minha lista dos melhores filmes de todos os tempos.

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Na rádio, sou o narrador de futebol, Carlos Augusto. Na TV, sou o repórter e apresentador Carlos Albuquerque. Aqui, neste blog, pretendo resolver essa "crise de identidade" e juntar os dois "Carlos"! Mas, no fundo, sou aprendiz, eternamente aprendiz! Sou filho da terra, de todas as terras que formam o planeta, de todas as substâncias que formam o universo. Sou irmão de todos os seres. Sou o pai da Luíza.