quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Cruzeiro e a injúria

O time de Adílson Batista está quase na decisão da Libertadores. Méritos para o "professor pardal". Quem disse que ter coragem para inventar não é uma qualidade? Que o digam, Santos Dumont, Sabin, e os nossos ancestrais, que um dia, inventaram a roda.

Invenção nada original foi a do argentino Maxi López, do Grêmio. Chamar alguém de macaco, como ele fez com Elicarlos, do Cruzeiro, está fora de moda. E tem uma implicação pouco mencionada: "o ponto de vista" do macaco. Afinal, a pessoa que se sente ofendida pode reclamar, ir à polícia, reivindicar a lei, que estabelece: quem profere palavras de cunho racista está cometendo crime de injúria. Mas, no caso específico de ontem, não seria também ofensa ao macaco, alguém se sentir ofendido por ter sido chamado de macaco? Vou pesquisar na legislação ambiental. Ou perguntar ao ministro Carlos Minc. Como diz o "Macaco" Simão, "Minc leão dourado"!

Nenhuma câmera registrou o flagrante do fato, nem mesmo uma imagem para a gente fazer a leitura labial! Ficou o contraditório: a palavra de Maxi López, negando que tenha xingado o brasileiro e a palavra de Elicarlos, sustentando a denúncia. De qualquer forma, a suposta injúria cometida colocou fogo para a segunda partida em Porto Alegre.

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Na rádio, sou o narrador de futebol, Carlos Augusto. Na TV, sou o repórter e apresentador Carlos Albuquerque. Aqui, neste blog, pretendo resolver essa "crise de identidade" e juntar os dois "Carlos"! Mas, no fundo, sou aprendiz, eternamente aprendiz! Sou filho da terra, de todas as terras que formam o planeta, de todas as substâncias que formam o universo. Sou irmão de todos os seres. Sou o pai da Luíza.