alto falantes nos olhos,
vivia com lágrimas na boca,
soltava música pelo nariz.
Tinha a pele manchada de gritos,
o peito surdo de tanto ecoar
encontros
e repercutir distâncias
Tinha mãos saciadas
de tanto deslizar carícias
Os pés que respiravam caminhos,
pernas que enxergavam qualquer
Os pés que respiravam caminhos,
pernas que enxergavam qualquer
som por perto
e um corpo que sentia até
o cheiro de uma dança distante.
A alma vivia suja
de amor,
mas o coração
era autolimpante.
de amor,
mas o coração
era autolimpante.
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