Sempre achou que coração
fosse uma bomba relógio.
Por isso, toda vez que alguém provocava
uma pulsação desenfreada,
cuidava de desarmar
o artefato no peito.
Já estava especialista
em desfazer conexões
que fossem além de uma atração física.
Nada de química.
No máximo, sensações biológicas.
Até que um dia,
se perdeu entre suores
e espasmos corporais.
Começou a confundir
cansaço com satisfação,
desejo com adoração,
encontro marcado
com desespero cronometrado
segundo a segundo.
Vigilante atento,
não foi surpreendido pela paixão
à primeira vista.
Mas, quando deu por si,
já era ao mesmo tempo
sujeito e objeto da conquista.
Continuava a achar que coração
era uma bomba relógio.
Seria mais seguro ter um desarmado,
mais sensato um órgão desalmado.
Mas, agora era tarde:
a bomba estava ali, no colo.
Ele chegou a ouvir a explosão.
Voou pelos ares.
Desde então, passa os dias aos pedaços.
Já sabe que talvez nunca mais volte a ser inteiro.
Pelo menos, provou cientificamente
que não existe essa história de cara metade.
Descobriu, sem querer,
que a felicidade é um quebra-cabeças.
E o prazer está em procurar as peças.
Sempre achou que coração
fosse uma bomba relógio.
Por isso, toda vez que alguém provocava
uma pulsação desenfreada,
cuidava de desarmar
o artefato no peito.
Já estava especialista
em desfazer conexões
que fossem além de uma atração física.
Nada de química.
No máximo, sensações biológicas.
Até que um dia,
se perdeu entre suores
e espasmos corporais.
Começou a confundir
cansaço com satisfação,
desejo com adoração,
encontro marcado
com desespero cronometrado
segundo a segundo.
Vigilante atento,
não foi surpreendido pela paixão
à primeira vista.
Mas, quando deu por si,
já era ao mesmo tempo
sujeito e objeto da conquista.
Continuava a achar que coração
era uma bomba relógio.
Seria mais seguro ter um desarmado,
mais sensato um órgão desalmado.
Mas, agora era tarde:
a bomba estava ali, no colo.
Ele chegou a ouvir a explosão.
Voou pelos ares.
Desde então, passa os dias aos pedaços.
Já sabe que talvez nunca mais volte a ser inteiro.
Pelo menos, provou cientificamente
que não existe essa história de cara metade.
Descobriu, sem querer,
que a felicidade é um quebra-cabeças.
E o prazer está em procurar as peças.
fosse uma bomba relógio.
Por isso, toda vez que alguém provocava
uma pulsação desenfreada,
cuidava de desarmar
o artefato no peito.
Já estava especialista
em desfazer conexões
que fossem além de uma atração física.
Nada de química.
No máximo, sensações biológicas.
Até que um dia,
se perdeu entre suores
e espasmos corporais.
Começou a confundir
cansaço com satisfação,
desejo com adoração,
encontro marcado
com desespero cronometrado
segundo a segundo.
Vigilante atento,
não foi surpreendido pela paixão
à primeira vista.
Mas, quando deu por si,
já era ao mesmo tempo
sujeito e objeto da conquista.
Continuava a achar que coração
era uma bomba relógio.
Seria mais seguro ter um desarmado,
mais sensato um órgão desalmado.
Mas, agora era tarde:
a bomba estava ali, no colo.
Ele chegou a ouvir a explosão.
Voou pelos ares.
Desde então, passa os dias aos pedaços.
Já sabe que talvez nunca mais volte a ser inteiro.
Pelo menos, provou cientificamente
que não existe essa história de cara metade.
Descobriu, sem querer,
que a felicidade é um quebra-cabeças.
E o prazer está em procurar as peças.
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