Um dia, acordou
e se descobriu
cheio de pernas
misturadas com braços
Lembrou-se que
antes de dormir
ainda era gente
Mas durante o sono,
virou aranha.
Nem chorou,
nem sorriu.
Nem quis café,
nenhum tipo de manha.
Apenas fez
o que dava
pra fazer.
Agora, não precisava
mais ter, nem ser,
nem fazer ou acontecer.
Só restava a ele tecer.
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