Pelas beiradas,
o girino passeia
na parte mais mansa da lagoa.
Pelas madrugadas,
o sapo bêbado doma
a hostilidade da noite.
Enluarada,
a lagoa esfinge:
ora, um espelho morto;
ora, um reflexo vivo
e em segundos,
uma gota sólida
invade o espírito da água.
Realiza o sonho,
quem conseguir decifrar o leito
antes do amanhecer.
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