quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sob medida

Na minha cara,
cabem todas as verdades que me jogarem

No meu armário do tempo,
não há bombas a ser desarmadas,
nenhum grande mistério
Só destroços de memória,
restos mortais de amores
e ossos de histórias,
que ainda até posso contar

Na minha casa,
cabem todos os fantasmas camaradas,
coloridos e invisíveis

Nas minhas asas,
sobe toda a carga dos anos
Mas, como o tempo não para,
tempo não pesa

 

Um comentário:

  1. Amei, Carlos! Lindíssima! Amei a primeira e a última estrofes. "Na minha cara cabem todas as verdades que me jogarem" e "Como tempo passa, tempo não pesa"... parabéns! Linda!

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Quem sou eu

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Na rádio, sou o narrador de futebol, Carlos Augusto. Na TV, sou o repórter e apresentador Carlos Albuquerque. Aqui, neste blog, pretendo resolver essa "crise de identidade" e juntar os dois "Carlos"! Mas, no fundo, sou aprendiz, eternamente aprendiz! Sou filho da terra, de todas as terras que formam o planeta, de todas as substâncias que formam o universo. Sou irmão de todos os seres. Sou o pai da Luíza.